segunda-feira, 30 de abril de 2012

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 01: PERGUNTAR NÃO OFENDE

Há tempos venho acessando o site da Câmara Municipal de Pinhais, na esperança de poder acompanhar o dia-a-dia das sessões ordinárias, o conteúdo discutido, os projetos, enfim, os assuntos de interesse da população. Posso estar errado, mas a impressão é de que o site está totalmente abandonado! Não há atualizações recentes a não ser divulgação de pregão presencial para a reforma da casa. Discussão sobre projetos ou qualquer conteúdo que seja relevante para o Município, não se vê há muito tempo!

O site da Câmara é o principal Portal de comunicação dos Vereadores com a população. É onde os nossos representantes podem (e devem) divulgar quais as contribuições de cada um para atender as demandas do Município, quais as frentes de trabalho que têm adotado desde o início dos seus mandatos. Infelizmente não é o que se constata, ao visitar o http://cmp.pr.gov.br/

Também tentei contato por meio do e-mail divulgado no "canal aberto", por várias vezes, sem nenhum retorno. Como cidadão, imagino ter direito à informação, ao mínimo de atenção dos membros de uma casa que tem o dever de informar. É só uma questão de esquecimento na atualização do site? Ou realmente não há o que apresentar?

Portanto, perguntar não ofende: Por acaso as necessidades do Município estão abandonadas, com a atenção dos caríssimos Vereadores voltada à reeleição? Já sabemos que, em ano eleitoral, a agenda é tomada pelos esforços de reeleição mas, e nos anos anteriores? O quê, cada atual Vereador pode nos apresentar de concreto, durante os últimos 4, 3, 2, ou, ao menos, 1 ano de mandato?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Eleições 2012 - Amizade "compra" voto?

“Amigos, amigos....negócios à parte!”. Este velho e conhecido ditado sugere que amizade e negócios não se confundem. Mesmo não sendo uma verdade absoluta, também não há como negar que ele diz muito sobre as relações humanas. É difícil imaginar uma relação de amizade totalmente isenta de “dever moral” entre amigos, pois, ser amigo quase sempre se traduz em tolerância aos defeitos do outro, aos erros que possa cometer, às decepções que possa causar. E isto é até louvável, pois permite que a sociedade conviva em harmonia, já que qualquer um pode cometer erros e tem defeitos, posto que, inerentes à condição humana.
Porém, em alguns segmentos, concordemos, não há margem para tolerar certos erros ou defeitos, principalmente desvios de conduta que ofendam a moralidade, o caráter, a probidade, a honestidade...enfim, a ética. Afinal, sempre que nos relacionamos com alguém desonesto, antiético, corrupto temos que administrar prejuízos, sejam eles sentimentais ou materiais. É terrível lidar com a decepção que determinada pessoa, que considerávamos amiga, nos causou.
Em período eleitoral, se há uma relação na qual o ditado “Amigos, amigos...negócios à parte” reina absoluto (ou deveria, ao menos, prevalecer), é a relação entre eleitor e candidato, cidadão e representante político. A partir daqui, escrevo sobre o mundo do “dever ser”, já que, geralmente, não constatamos isto na prática, infelizmente.
Amizade NÃO “compra” voto! Se somos nós, eleitores, que escolhemos quem estará a frente da defesa dos nossos direitos, que irá fiscalizar e garantir a correta e integral distribuição dos impostos que pagamos, NÃO É pela amizade que se elege alguém. O que quero dizer com isto é que: a avaliação que o eleitor deve fazer dos candidatos a qualquer cargo público, deve ser guiada pelo conteúdo intelectual e moral que este candidato apresenta. Este deve demonstrar que tem conhecimento sobre as responsabilidades e os deveres da função na qual pretende atuar, deve conhecer a estrutura político-administrativa do cargo almejado, e qual a relação que esta estrutura tem com os demais Poderes Públicos. Deve demonstrar, afinal, capacidade para atuar no cargo de forma eficiente e honesta, para que esta atuação seja voltada aos interesses da sociedade. Votar pela amizade implica em tolerância sobre os erros que este “amigo” pode cometer, seja por ineficiência ou mau desempenho na função pública, seja por praticar a corrupção.
Por fim, vale ressaltar que, conhecimento não significa, por si só, honestidade. Quem detém conhecimento pode usá-lo para o bem ou para o mal. Desenvolver a função pública com eficiência e probidade dependerá, além de conhecimento, da estrutura moral, da ética e da capacidade que este candidato tem e terá de resistir à corrupção. Portanto, a análise do eleitor sobre o seu candidato deve ser feita sob dois aspectos: i) o do conhecimento, que é mais objetivo e fácil de identificar e ii) o aspecto da moralidade, que é muito mais subjetivo, mas não impede o eleitor de identificar se tal candidato reúne todas as condições para merecer o sagrado, importante e tão disputado voto. Isto permite a valorização do voto, de candidatos mais preparados, facilitando a cobrança por resultados de forma mais isenta e contundente. Em se tratando de função pública, não há margem para imoralidade, muito menos tolerância.

Bem Vindos!

E aí pessoal! Bem vindos ao meu Blog!
Inicio agora mais esta ferramenta de relacionamento na web com o objetivo de compartilhar meus pensamentos, convicções e predileções e, claro, para incitar um ambiente de discussão e contraposição de idéias sobre os mais variados temas. Afinal, tudo na vida é processo em construção. Então, mãos à obra! Vamos construir promovendo a diversidade de opiniões. Como já dizia o saudoso Millôr Fernandes: "Nada mais mentiroso do que uma verdade estabelecida".
Abraços e até a 1ª postagem, de fato!